Segunda a sexta-feira, das 08h00 às 18h00
Sábado, das 08h00 às 12h00
Segunda a sexta-feira, das 08h00 às 18h00
Sábado, das 08h00 às 12h00

Terapia Fotodinâmica com Visudyne

Tratamento para degeneração macular relacionada à idade

Desde outubro de 1999, estamos realizando um tratamento, a Terapia Fotodinâmica, para Degeneração Macular Relacionada à Idade, chegando a atingir, considerando-se todas as suas formas, cerca de 10% dos pacientes acima de 60 anos e 30% dos pacientes acima de 80 anos. Esta doença pode levar a cegueira pela evolução natural tanto por atrofia quanto por desenvolvimento sob a retina de novos vasos sangüíneos anormais que vazam, sangram e cicatrizam ou pela falta de tratamento adequado.

Os métodos mais aceitos e disponíveis no momento incluem: a) fotocoagulação com raio laser térmico que ao atingir a região central da mácula, causa baixa de visão imediata e permanente, porém geralmente com estabilidade a longo prazo; b) cirurgia retiniana com a retirada da lesão sub-macular ou a modificação da posição da mácula, procedimentos que podem ser relativamente eficazes em alguns casos mas que também envolvem um risco significativo de complicações. Na nova modalidade, a TERAPIA FOTODINÂMICA, recentemente aprovada na Suíça pelo FDA e nos EUA, faz-se uma infusão intravenosa de verterporfirina por 10 minutos e logo a seguir irradia-se luz ativadora no olho após a infusão. A energia dessa luz, emitida por um sistema de laser é baixa e só exerce efeito na região onde se acumulou o corante. O objetivo do tratamento é ocluir os neovasos por mecanismo fotoquímico sem lesar a retina.

O número de aplicações gira em torno de três vezes no primeiro ano com tendência a diminuir ao longo do tempo. Em relação à história natural da doença, o tratamento quando indicado em casos com neovascularização exclusivamente clássica e predominantemente clássica (>50%), diminui a probabilidade de perda de visão em 34% e aumenta a chance de ganho de visão em 128% (diferença relativa ao grupo controle) após um ano de tratamento. Nesse período cerca de 17% melhoram a visão, 23% estabilizaram a evolução e 60% apresentam menor risco de perda de acuidade visual.

Antes do tratamento

O paciente deve vir acompanhado; Deve estar com camisa de manga comprida, calça e sapatos fechados; Se estiver sol, trazer chapéu ou boné; Manter jejum de 2 h de alimentos sólidos, antes do horário marcado para o tratamento; Para líquidos em excesso dos derivados do leite o jejum deverá ser de apenas 1 h; Se o paciente tiver veias finas ou difíceis, deverá tomar bastante líquido antes do tratamento (suco, refrigerante, água), respeitando o tempo de jejum; Não tomar leite nem bebida alcoólica pelo menos três horas antes do tratamento. Suspender o uso de AAS e Gincobiloba pelo menos 5 dias antes do tratamento e 5 dias depois.

Durante o tratamento

Será instilado colírio dilatador de pupila (somente o olho a ser tratado), três vezes; Será chamado pela auxiliar de enfermagem para medição de pressão arterial e inicio da infusão da medicação; Durante a infusão da medicação poderá ocorrer: dores nas costas, dores nos braços, ou náuseas momentâneas e às vezes dor no local da administração do medicamento; Será instilado colírio anestésico no olho a ser tratado; Haverá 5 minutos para descanso do paciente, e em seguida será posicionado no “LASER”.

Após o tratamento

Ainda na clínica serão fornecidos óculos especiais com filtro ultra-violeta, que deverão ser usados por 24 hs depois do tratamento para que o paciente possa ir embora para casa; O paciente não deve ficar exposto a luz intensa ou sol num período de 24 hs; Poderá assistir televisão, desde que esteja com óculos de proteção, a uma distancia de 2 metros, e com o brilho diminuído; Não poderá ser submetido neste período à exames clínicos, tratamento dentário, ou cirurgias ( por causa das luzes que existem nos hospitais e clinicas), se houver esta urgência o Dr. Michel Eid Farah deverá ser comunicado antes de qualquer providência; Após o período de exclusão o paciente poderá aos poucos ir se submetendo a luz e ao sol. Após 48 hs de tratamento o paciente já está liberado totalmente; Não fazer uso de bebidas alcoólicas nos primeiros 3 dias; A alimentação pode ser normal; Será marcado após o término do tratamento um retorno que será entre 30 e 60 dias, para controle; Qualquer dúvida ou alteração entrar imediatamente em contato com a clínica.

Perguntas e respostas

Visudyne* (verterporfirina) e Degeneração Macular Relacionada à Idade

1) O que é Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)?
É uma condição frequentemente relacionada ao envelhecimento, de causa desconhecida, na qual ocorre crescimento anormal dos vasos sangíneos do fundo do olho. O resultado é baixa súbita ou progressiva da visão central. É comum em pacientes com mais de 50 anos e chega a atingir, em todas suas formas mais de 30% dos pacientes acima de 80 anos. A falta de tratamento adequado pode levar a perda da visão central.

2) Quais as formas conhecidas de DMRI?
A degeneração macular relacionada a idade ocorre de duas formas: a exudativa (ou úmida) e atrófica (ou seca). Na sua manifestação atrófica (cerca de 85% dos casos) a doença não tem tratamento, mas geralmente só provocam danos leves ou moderados e de progressão lenta na visão. Já a forma exudativa (15% dos casos), causa vazamento de líquidos e, em alguns casos, hemorragia sob a retina. Esta forma de doença é mais grave e pode levar a perda total da visão central.

3) O que é terapia fotodinâmica associada ao Visudyne* (Verterporfirina)?
O Visudyne* , ou verterporfirina, é um novo tratamento para pessoas que sofrem da forma úmida da DMRI, com membrana neovascular sub-retiniana na região subfoveal.

4) Como é feita a terapia do Visudyne*?
A terapia do Visudyne é um procedimento em duas etapas que pode ser realizado no consultório médico. Inicialmente a verterporfirina, uma medicação fotossensibilizadora, é injetada de forma intravenosa no paciente. O Visudyne* é absorvido pelos neovasos sangüíneos que são anormais. Em seguida, o corante é ativado por um laser não térmico, chamado laser “frio”, no olho do paciente, com o objetivo de ocluir os vasos anormais sem prejudicar a retina. O número de aplicações gira em torno de três vezes no primeiro ano, com tendência a diminuir ao longo do tempo.

5) A terapia não oferece riscos?
Quando comparada com outras técnicas, a terapia com Visudyne* apresenta varias vantagens. Trata-se de um tratamento conservador que apresenta menor risco de baixa imediata de visão – o que acontece com apenas 1% dos pacientes tratados. Ainda não foram relatados casos de alergia grave ao procedimento. Durante a aplicação poucos pacientes podem sentir algum desconforto e mal-estar, como dor nas costas ou lombalgia, cefaléia e náuseas passageiras.

6) É preciso tomar precauções?
Basta o paciente usar óculos escuros especiais, com filtro ultra violeta fornecidos com a medicação, e evitar a exposição ao sol ou a qualquer foco de luz intenso por um período de 24 horas seguintes a aplicação para não correr risco de ficar com queimaduras na pele, uma vez que a verterporfirina é um potente fotossensibilizador.

7) Antes do Visudyne* como eram os tratamentos para DRMI?
Os tratamentos aplicados até hoje para combater a enfermidade utilizam técnicas cirúrgicas (remoção da membrana neovascular sub-retiniana e translocação macular), e fotocoagulação por laser térmico (argônio: diodo) para eliminar os vasos sangüíneos sub-retinianos.

8) Quantas pessoas são afetadas pela DMRI?
Entre 25 e 30 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com a DMRI. Além disso, mais de 1 milhão pessoas em todo o mundo desenvolvem a DMRI úmida a cada ano. A DMRI é a principal causa de perda de visão central em pessoas com mais de 60 anos. No Brasil esta população é estimada em cerca de 17 milhões de pessoas, das quais aproximadamente 2,5 milhões (estima-se que 15% da população acima de 50 anos sofra de DMRI, tem a doença. Destes, 5%, ou seja, cerca de 125 mil pessoas sofrem da forma úmida.

9) A doença pode atingir qualquer pessoa?
A DMRI tem maior incidência em pessoas de pele e olhos claros, o que não elimina a sua manifestação em outros casos. Alguns estudos apontam relação entre a manifestação da doença e o hábito de fumar.

10) A terapia com Visudyne* pode recuperar a visão perdida?
Não pode recuperar totalmente a visão perdida em função da DMRI, mas diminui os danos à retina e retarda o desenvolvimento da doença. Em média, cerca de 20% dos pacientes, pode apresentar melhora na visão.

11) O laser não é prejudicial à retina?
Desde que um laser não térmico ou “frio” (com comprimento de onda adequado de 689 mm) seja usado na terapia com o Visudyne* (verterporfirina), as células normais e saudáveis não são danificadas mas, apenas os neovasos sangüíneos de crescimento anormal.

12) Sempre será necessário fazer retornos para dar seqüência ao tratamento?
Os exames devem ser feitos a cada três meses, mas o método de tratamento deve ser avaliado caso a caso, pelo oftalmologista. A tendência é que se diminua o número de aplicações por ano.

13) Há alguma maneira de se saber mais a respeito da Terapia Fotodinâmica com Visudyne?
Sim, existe um site na Internet sob o endereço www.visudyne.com e através da linha de atendimento ao cliente 0800 112422 FREE.