Eylia® (aflibercepte), comercializado no Brasil pela Bayer S.A. é indicado para o tratamento da degeneração macular relacionada à idade (DMRI), doença que é a principal causa, em nível mundial, de perda da visão e cegueira irreversível em adultos maiores de 65 anos. O novo medicamento combate a DMRI úmida, a forma mais séria e grave de DMRI, que se caracteriza por um crescimento anormal de vasos sanguíneos que produzem extravasamento de sangue e fluido na mácula (parte da retina responsável pelo foco e possibilitando enxergar com maior clareza e definição). A DMRI úmida é associada a uma deterioração na qualidade de vida, isolamento social, depressão clínica, aumento do risco de acientes como quedas e fraturas de quadril e a uma entrada prematura nos centros médicos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a DMRI úmida afete 3 milhõesde pessoas em todo o mundo, representando 8,7% de todos os casos de cegueira e 50% dos casos de cegueira em países industrializados. As projeções da OMS duplicam esta cifra para o ano de 2020 à medida que a população dos países industrializados envelheça.
O Eylia® é um medicamento biológico, chamado de terapia anti-VEGF, pois reduz os níveis da proteína VEGF (fator de crescimento vascular derivado do endotélio), principalmente o subtipo VEGF-A, além do fator de crescmento placentário, o PLGF. Com isto ocorre a inibição do crescimento de novos vasos sanguíneos, provocando a diminuição de fluidos e de sangramentos, melhorando, desta forma, a visão de pacientes com DMRI úmida. O medicamento é aplicado por meio de injeção intravítrea, sob condições assépticas e deve ser injetado por três meses consecutivos e, posteriormente, a cada dois meses, o que representa um avanço no tratamento da DMRI.